
Os suspeitos são acusados de estarem implicados em irregularidades nos exames de entrada para o ministério, que terão beneficiado simpatizantes do movimento de clérigo Fethullah Gülen, refere a procuradoria em comunicado hoje divulgado.
A investigação pretende confirmar se os suspeitos têm ligações à rede liderada pelo religioso muçulmano, que é acusado de ter orquestrado um golpe de Estado falhado em 2016, mas nega a acusação.
As autoridades turcas acreditam que a rede de Gulen tem infiltrado seguidores nos principais cargos de serviço público por meio de fraudes e batotas em exames.
A operação foi lançada em todo o país e, hoje de manhã, já levou à detenção de várias centenas de suspeitos.
Gülen, instalado nos Estados Unidos há cerca de 20 anos, é acusado pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan de se estar a infiltrar nas instituições do Estado turco com o objetivo de o subverter.
Desde o fracasso do golpe de Estado de 2016, as autoridades perseguiram incansavelmente os seus partidários e lançaram purgas sem precedentes na história moderna do país.
Cerca de 55.000 pessoas foram presas e mais de 140.000 foram demitidas ou suspensas.
Fonte: assessoria
Publicada em 20 de May de 2019 às 09:18