Um homem apontado por ter envolvimento no assassinato do procurador da Câmara de Cacoal, advogado Sidnei Sotele, foi preso nesta quarta-feira, durante operação da Polícia Civil. Juntamente com ele, outros quatro, por crimes de pistolagem e agiotagem.
O advogado foi morto com 14 tiros, no dia 7 de maio deste ano.
Além das cinco prisões, foram cumpridos 18 mandados de busca, com apreensões de armas e munições. Os mandados foram cumpridas nos municípios de Cacoal, Ministro Andreazza (RO), Pimenta Bueno (RO), Santa Luzia (RO) e São Miguel do Guaporé (RO).
De acordo com o diretor da Polícia Civil do interior, Jereminas Mendes, essa investigação começou há cerca de três.
“O objetivo dessa operação é investigar o crime de agiotagem que vem ocorrendo na região, e leva até o crime de pistolagem. “Estamos trabalhando não só com a investigação da morte do procurador, mas também vários outros crimes consumados", disse.
Entenda o caso
O procurador e advogado Sidney Sotele foi morto a tiros, no dia 7 de maio, quando estava no gramado do jardim da Câmara de Vereadores em Cacoal.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), a vítima estava na companhia de um colega, quando criminosos chegaram em um carro branco, desceram e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Sidney foi baleado e morreu na hora, no gramado do jardim da Câmara. As câmeras filmaram a execução.
Na tarde do mesmo dia em que o procurador foi assassinado, um homem de idade não informada, foi preso por posse irregular de arma de fogo. Com ele os policiais encontraram uma pistola calibre .40, o mesmo calibre utilizado no homicídio de Sidnei Sotele. Esse suspeito continua preso, mas a polícia não comenta se já foi estabelecida uma relação entre o suspeito e esse homicídio.
Fonte: Viarondonia
Publicada em 04 de June de 2019 às 17:00