
O agricultor Rosimar Sales Moraes, de 31 anos, que estava preso por matar a esposa identificada como Jomara Ferreira, de 34 anos, a golpe de remo, em uma comunidade rural, no dia 27 de agosto deste ano, no município de Maués, interior do Amazonas, foi morto na noite de quarta-feira (4), dentro da unidade prisional daquele município.
Em depoimento, o homem disse para o polícia que a mulher caiu da canoa e batido a cabeça. O que chamou a atenção da equipe de enfermagem do hospital para onde a vítima tinha sido socorrida. A filha da vítima, de seis anos, foi única testemunha do crime e contou a verdade para os policiais.
De acordo com as informações apuradas pelos policiais da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), o homem foi espancado por outros presos. Rosimar ainda foi socorrido até o Hospital Geral Raimunda Francisca Dinelli, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
O crime vai ser investigado pelos agentes da 48ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Maués.
Feminicidio
Rosimar matou a golpe de remo a própria esposa, Jomara Ferreira, de 34 anos, na noite do dia 27 de agosto deste ano, em uma comunidade rural de Maués. A filha da vítima, de seis anos, presenciou o crime.
Após o crime, Rosimar levou a companheira para hospital de Maués, alegando que Jomara havia caído da canoa e batido a cabeça.
Entretanto, a equipe médica da unidade hospitalar desconfiou da versão inicial do agricultor e acionou a polícia. A enteada do agricultor, mesmo nervosa, afirmou que o padrasto havia agredido com o remo a mãe dela após uma discussão.
“Rosimar chegou em casa embriagado e, por conta disso, Jomara chamou atenção dele. Durante a discussão, ele pegou o remo bateu três vezes na cabeça da esposa. A princípio, Rosimar negou o crime, mas a enteada apontou o padrasto como autor. Diante disso, Rosimar confessou o assassinato e disse agrediu a mulher porque não gostou de ser chamado atenção”, explicou o capitão Laurênio Silva.
Fonte: Portal Manaus Alerta
Publicada em 06 de September de 2019 às 14:36