
Uma grande força-tarefa atua na assistência das famílias desalojadas das áreas de risco no Rio Madeira, em Porto Velho. A Defesa Civil informou que, até o momento, 10 famílias, tiveram que deixar suas casas.
No Baixo Madeira, os distritos de São Carlos, Nazaré e Calama são os mais prejudicados. Só na área urbana da capital rondoniense, mais de 800 famílias residem em áreas de risco.
Devido a cheia, aproximadamente 90 famílias que vivem no ramal Maravilha, na margem esquerda do rio Madeira, seguem isoladas.
O motivo é que as águas do Madeira já alcançaram a estrada de acesso, impossibilitando, assim, a passagem pelo local. O único meio de transporte tem sido o barco.
Na noite de segunda, a defesa pontuou que o nível das águas do Madeira chegou a exatos 16,46 metros, um metro e meio maior do que no mesmo período do ano passado, que registrou pouco mais de 15 metros.
De acordo com o prognóstico divulgado pelo Censipam, o nível do Madeira deve chegar até o mês de março em 17,30 metros.
A Secretaria de Assistência Social e Família (Semasf) deverá ser acionada para direcionar as pessoas a um ginásio, hotel ou escola, por exemplo. Ainda conforme a Defesa Civil, nenhuma até o momento ficou desabrigada.
Fonte: Via Rondonia
Publicada em 12 de February de 2019 às 15:20