A fissura labiopalatina é uma das principais deformidades faciais. As crianças afetadas podem nascer somente com o lábio ou o palato ("céu da boca") atingidos; mas a maioria tem o lábio e o palato fissurados. No Brasil, estima-se que a fissura labiopalatina seja o terceiro defeito congênito facial mais frequente.
Com o intuito de elevar a consciência da população, capacitar servidores públicos estaduais da área de saúde com ações de prevenção, diagnostico, tratamento e reabilitação de pacientes com fissuras labiopalatinas, o deputado Cirone Deiró (Podemos) apresentou o projeto de Lei que “Institui a Semana Estadual de Educação, Conscientização e Orientação sobre fissuras labiopalatinas e das outras providências”, a ser realizada, anualmente na última semana do mês de setembro.
“Nosso Estado precisa de ações voltadas para a educação e conscientização da sociedade e dos profissionais sobre as peculiaridades das fissuras labiopalatinas. Esperamos que nosso projeto seja aprovado e ajude a minimizar o sofrimento do bebê e das crianças que precisam”, destaca.
Processo de reabilitação
O processo de reabilitação é longo e deve observar o crescimento craniofacial do indivíduo para que não haja sequelas, como crescimento ósseo inadequado. A reabilitação compreende etapas terapêuticas de acordo com idade e crescimento, e envolve a atuação de diversas especialidades.
As fissuras labiopalatinas são os defeitos congênitos mais comuns entre as malformações que afetam a face do ser humano, atingindo uma criança a cada 650 nascidas. A maioria dos estudos considera as fissuras labiopalatinas como defeitos de não fusão de estruturas embrionárias. Ou seja, tanto o lábio como palato (“céu da boca”) são formados por estruturas.
Fonte: Decom/ALE
Publicada em 03 de April de 2019 às 09:10