
O Tribunal de Contas do Estado determinou na última sexta-feira 29.03 uma série de medidas contra a Secretaria de Estado da Saúde para evitar mais acúmulo de lixo hospitalar e a proliferação de ratos dentro da unidade.
A decisão, da lavra do conselheiro substituto Francisco Júnior, é uma resposta do tribunal para evitar mais eventos desagradáveis contra a saúde pública e com base na filmagem de servidores do hospital denunciando a invasão de ratos na unidade.
Dentre as medidas impostas estão a imediata dispensação do lixo hospitalar comum, a partir do seu recolhimento, ou, alternativamente, caso não seja possível a retirada imediata, seja disponibilizado caçambas/contêineres, para o devido acondicionamento do lixo hospitalar comum, fora do ambiente do nosocômio;
Imediata revisão das rotinas de dedetização, desinfestação, desratização, com a diminuição do período da frequência de aplicação de venenos e produtos, até a extinção e o consequente controle de pragas no ambiente hospitalar, quanto ao Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - HPSJPII;
Imediata realização de reforma pontual, pelo menos, do local utilizado para dispensação do lixo hospitalar comum, especialmente, abrangendo, no mínimo, a efetiva realização do reparo e vedação de portas que dão acesso à rua e ao depósito (parte inferior e lateral), bem como a recuperação de paredes, piso, teto e calçada externa frontal, assim como se fixe grades ou similares na "boca" de bueiros próximos ao citado depósito de lixo, em formato e medida que não permita a passagem de ratos, bem como inclua em referida reforma instalação elétrica e hidráulica de mesmo ambiente;
Imediata revisão das rotinas de recolhimento do lixo hospitalar infectante, a fim de que recolhimento ocorra diariamente, ao invés de a cada três dias, como ocorre atualmente; E ainda a realização imediata de inspeção no local de acondicionamento de lixo comum e infectante pela Vigilância Sanitária Estadual (Agevisa).
Fonte: Viarondonia
Publicada em 01 de April de 2019 às 16:18