
A greve dos trabalhadores do transporte está suspensa e, já na madrugada deste feriado de quinta-feira, os coletivos urbanos voltaram a circular. A situação, porém, está longe de ter sido solucionada pois há inúmeras questões que não foram negociadas e o fantasma da paralisação continua.
Nesta sexta-feira, o Consórcio SIM, a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Trânsito, MPT, e o sindicato dos trabalhadores (Sitetuperon) sentam-se amanhã novamente para tentar restabelecer um consenso entre as partes, na Justiça do Trabalho, mas o Consórcio e o Município não estão se entendendo.
Os trabalhadores, os maiores prejudicados, já tem proposta, mas esbarra no embate entre Consórcio e a Prefeitura. Na negociação de quarta-feira, o Sitetuperon pediu pagamento da cesta básica, visa alimentação e adiantamento salarial, até a próxima amanhã 25.01, e cumprimento dos itens do acordo coletivo.
O Consórcio SIM não ofereceu proposta, praticamente disse que está falido, e colocou a culpa pela falta de recursos no desequilíbrio do contrato (tarifa baixa) e que não possui nenhum subsídio da Prefeitura para manter o sistema, chegando a abrir mão da concessão.
O prefeito Hildon Chaves propôs ´encampar´ ou anular e tomar para si o contrato pertencente ao Consórcio SIM. O consórcio, no entanto, disse que concordaria com a encampação, desde que não houvesse a entrada de outra empresa e que a intenção da Prefeitura não tem valor jurídico algum, caso o município mantivesse a irresponsabilidade com o sistema.
De qualquer forma, o Consórcio disse que manterá o contrato até resolver a questão financeira. O prefeito Hildon chaves disse que, com relação ao subsídio ao consórcio, não há como fazer nada, pois não há previsão orçamentária e que tal concessão exige estudos complexos e profundos sobre a questão.
A partir de amanhã inicia o prazo de cinco dias para que as partes envolvidas apresentem suas defesas.
Fonte: Assessoria
Publicada em 24 de January de 2019 às 11:00