Terra: Mudanças climáticas são o principal risco global, aponta estudo

Terra: Mudanças climáticas são o principal risco global, aponta estudo

 

No 15º Relatório Global de Riscos, publicado nesta quarta-feira (15/01/2020), o Fórum Econômico Mundial (FEM) informou que, pela primeira vez desde as primeiras publicações do documento, todos os “principais riscos de longo prazo, em relação à probabilidade” são ambientais. O relatório ainda aponta a necessidade de líderes políticos combinarem objetivos de proteção à Terra.

“Enquanto na década anterior as crises econômicas e financeiras tenham sido consideradas as mais perigosas, constatou-se que as percepções de risco se desviaram para condições climáticas extremas, desastres ambientais, perda de biodiversidade, catástrofes naturais e falha na mitigação das mudanças do clima”, diz o documento.

De acordo com o relatório, eventos climáticos extremos, como ondas de calor e inundações, estão se tornando mais comuns e graves, fazendo com que as comunidades enfrentem custos humanitários e econômicos muitas vezes devastadores.

O estudo analisou as opiniões de mais de 750 especialistas e tomadores de decisão globais, para classificar suas maiores preocupações em termos de probabilidade e impacto.

Riscos
Em relação aos riscos de curto prazo que a humanidade já enfrenta em 2020, três em cada quatro entrevistados mencionaram como os mais prementes: confrontos econômicos, polarização política, ondas de calor extremas, destruição de ecossistemas de recursos naturais e ataques cibernéticos.

O FEM descreve o mundo em que vivemos como cheio de “incerteza geopolítica e geoeconômica”. “Poderosas forças econômicas, demográficas e tecnológicas estão moldando um novo equilíbrio de poder, no qual os países veem cada vez mais as oportunidades e desafios por meio de lentes unilaterais”, diz o documento.

O relatório ainda prevê um ano de aumento dos embates, divisões domésticas e internacionais e desaceleração econômica. “A turbulência geopolítica está nos levando a um mundo de grandes rivalidades de poder, em uma época na qual os líderes empresariais e governamentais devem se concentrar urgentemente em trabalhar para proteger o meio ambiente”, diz trecho.

Sobre os cinco principais riscos globais, o relatório dispara o alarme:

  1. Eventos climáticos extremos (por ex., inundações, tempestades, etc.)
  2. Falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
  3. Grandes desastres naturais (por ex., terremoto, tsunami, erupção vulcânica, tempestades geomagnéticas)
  4. Grande perda de biodiversidade e colapso do ecossistema
  5. Danos e desastres ambientais causados pelo homem

Estes são os 5 principais riscos, por gravidade de impacto, nos próximos 10 anos:

  1. Falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
  2. Armas de destruição em massa
  3. Grande perda de biodiversidade e colapso do ecossistema
  4. Eventos climáticos extremos (por ex., inundações, tempestades, etc.)
  5. Crises hídricas

Riscos a curto prazo: porcentagem de entrevistados que pensam que um risco aumentará em 2020:

  1. Confrontos econômicos = 78,5%
  2. Polarização política doméstica = 78,4%
  3. Ondas de calor extremas = 77,1%
  4. Destruição de ecossistemas de recursos naturais = 76,2%
  5. Ataques cibernéticos: infraestrutura = 76,1%
  1. Eventos climáticos extremos com grandes danos à propriedade, infraestrutura e perda de vidas humanas.
  2. Falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas por governos e empresas.
  3. Danos e desastres ambientais causados pelo homem, incluindo crimes ambientais, como derramamentos de óleo e contaminação radioativa.
  4. Grande perda de biodiversidade e colapso do ecossistema (terrestre ou marinho), com consequências irreversíveis para o meio ambiente, resultando em recursos severamente esgotados para a humanidade e para as indústrias.
  5. Desastres naturais graves, como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e tempestades geomagnéticas.

O relatório ainda acrescenta que, a menos que os stakeholders se adaptem à “mudança de poder histórica de hoje” e à turbulência geopolítica, enquanto ainda se preparam para o futuro, o tempo se esgotará para enfrentar alguns dos mais prementes desafios econômicos, ambientais e tecnológicos. Isso indica onde as ações de empresas e formuladores de políticas são mais necessárias.

Fonte: Metrópolis
Publicada em 16 de janeiro de 2020 às 10:14

 

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