Crime foi motivado por uma dívida de R$ 15 mil e foi foi condenado por dano contra o patrimônio a pena de 6 meses de detenção em regime aberto.
Vinicius Wallace do Casal Marinho que foi preso por assassinar a ex-namorada e o amigo dela no dia 25 de maio, já tinha antecedentes criminais. Em 2023, ele foi condenado por atear fogo em uma pizzaria em Porto Velho motivado por uma dívida de R$ 15 mil.
O crime que foi registrado pelo g1 aconteceu em dezembro de 2019. De acordo com o processo, o homem ateou fogo na fachada do estabelecimento, foi flagrado e perseguido pela polícia depois de tentar fugir do local. Ele foi pego depois de cair da motocicleta.
O homem confessou o crime para a polícia. Em juízo ele também confirmou e disse ter se arrependido. Contou que investiu R$ 15 mil reais na pizzaria e que não teve o retorno do valor.
Pelo crime, Vinicius foi condenado pela prática do crime de dano contra o patrimônio a pena de 6 meses de detenção em regime aberto, substituída por uma pena pecuniária.
Último crime
Vinicius Wallace se entregou à polícia quatro dias após assassinar a ex-namorada e o amigo dela em Porto Velho. O crime aconteceu na frente da filha do ex-casal, que tem 1 ano e 8 meses.
O ex-namorado de Jaiane invadiu a residência onde ela e o amigo estavam e atirou contra os dois. Imagens de uma câmera de monitoramento mostram ele pulando o portão (veja no vídeo abaixo).
Saiba quem eram a mulher e o amigo mortos pelo ex-namorado dela em Porto Velho
Primeiro o homem vai até o lado do muro, tenta subir e desiste. Na sequência, volta para a frente da residência. Em mais uma tentativa, o suspeito sobe pelo portão e passa pela cerca elétrica e a serpentina e consegue invadir a residência.
Um carro preto deu ré e estacionou na frente do portão. O suspeito cometeu o crime em um minuto, depois o homem pula o muro para sair da casa, entra tranquilamente no banco do passageiro do carro estacionado e sai do local.
Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), Jaiane solicitou a medida protetiva contra o ex-namorado em 2023. A proteção foi concedida em agosto do mesmo ano e expirou em fevereiro de 2024. Depois disso, ainda conforme o TJ-RO, a mulher não pediu a renovação.
Ainda segundo informações da Polícia Civil, o caso está sendo investigado como feminicídio e homicídio doloso.
Fonte: G1
Publicada em 04 de June de 2024 às 12:19