Semusa debate estratégias para controle da tuberculose em Seminário

Semusa debate estratégias para controle da tuberculose em Seminário

Para discutir os fatores que levam ao abandono do tratamento da tuberculose, traçar estratégias para evitá-lo e controlar os números da doença no município de Porto Velho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) deu início nessa segunda-feira (19) e continua nesta terça-feira (20) ao seminário “Juntos pelo Fim da Tuberculose. A ação do Departamento de Vigilância em Saúde e Coordenação de Controle da Tuberculose em parceria com a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e ocorre no auditório do Ministério do Trabalho.

“A tuberculose, apesar de ser uma doença antiga ainda, é um importante problema de saúde pública, devido ao abandono ou descontinuidade do tratamento pelo paciente infectado”, frisou Nilda Barros, coordenadora municipal de controle da tuberculose.

Segundo Régia Pacheco, diretora da Vigilância em Saúde da Semusa, Porto Velho apresenta indicadores epidemiológicos que preocupam, pois o abandono de tratamento é alto. “O Ministério da Saúde preconiza uma taxa de cura de 85% e abandono de no máximo 5%, no entanto em nossa capital, no ano de 2017, a cura dos casos novos tuberculose pulmonar positiva foi de 74,6% e o abandono foi 22,9%”, disse.

A estratégia principal para seu êxito é realizar o tratamento diretamente nas unidades básicas de saúde que realizam o exame do escarro e tratamento.

Dados

De 2017 até outubro de 2018 foram registrados 612 novos casos. No ano passado foram 354 casos novos, sendo 38 recidiva, 63 de reingresso após abandono, 26 casos por transferência, no total 481 casos.

Já em 2018, os casos novos já somam 258, sendo 22 recidiva, 32 de reingresso, 17 de transferência, somando um total de 329 casos.

Onde procurar atendimento

Toda pessoa que apresente sinais e sintomas suspeitos de tuberculose deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para avaliação, diagnóstico, tratamento precoce e seguimento do caso.

O tratamento deve feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente, e sem nenhuma interrupção, é gratuito e está disponível nas unidades de saúde da rede SUS. O medicamento é padronizado em todo o Brasil e o doente não precisa se afastar, do convívio familiar.

Fonte: Assessoria 
Publicada em 20 de November de 2018 às 09:59

 

Leia Também

Saúde de Ji-Paraná recebe novos e modernos equipamentos

Foram investidos mais de R$ 1 milhão na aquisição de equipamentos entregues recentemente.

Pão Nosso: Marcos Rocha garante café da manhã gratuito para quem mais precisa

Em mais um compromisso cumprido, programa combate a insegurança alimentar e fortalece a economia local

Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores

TJRO lançará projeto

O projeto proporciona um ambiente seguro e acolhedor nas comunidades indígenas para que os adolescentes em conflito com a lei possam cumprir suas medidas socioeducativas.

Envie seu Comentário