Sedam deve combater as queimadas e não multar produtores, imputa Jair Montes

As críticas do deputado estadual Adelino Follador (DEM) quanto a possível perseguição (autuação) do Batalhão da Polícia Ambiental com aval da SEDAM (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental) aos pequenos produtores de milho, peixe e apicultores, provocou uma sequência de debates no Plenário das Deliberações da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia na última terça-feira (20). O parlamentar estadual Jair Montes (PTC) não se esquivou nas palavras e desqualificou a atuação governamental do Coronel Marcos Rocha (PSL) e do presidente do Brasil Jair Bolsonaro.

Os discursos de ambos os pesselistas do Poder Executivo Estadual e Federal, segundo Montes, são desconexos com a realidade de Rondônia. Os conflitos agrários e as queimadas sem controle dos órgãos fiscalizadores do Estado em época de verão Amazônico, são fatores rotineiros mal sucedidos de gestores do governo. Sobretudo, o exemplo disto, é a administração do secretário da SEDAM.

De acordo com Jair Montes, a falta de experiência do chefe da pasta ambiental do Estado, mostra o quanto o seu poder de decisão é fraco. Diante de uma secretaria que está em fase de operação policial, fica clara a falta de critérios para multar o produtor rural e estratégias para controlar a devastação de Rondônia com as queimadas. Contudo, para Montes é notória a incompetência dentro da SEDAM, que se assemelha a uma verdadeira “Bomba Atômica”, ou seja, a qualquer momento pode explodir centenas de projetos importantes para o Estado.

– O que temos que fazer hoje é combater as queimadas. Ninguém mais consegue respirar – Desabafou Jair Montes.