
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 que traça o perfil da segurança alimentar nos lares brasileiros. De acordo com os números, Rondônia tem andado na contramão do mapa da fome que se intensificou com a chegada da pandemia. O Estado alcançou um percentual de 63,7% e se destacou com o melhor índice de segurança alimentar da região Norte, seguido de Roraima (60,4%) e Tocantins (54,4%).
Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) trabalha com políticas públicas voltadas à garantia do acesso à alimentação de qualidade. O conceito de segurança alimentar é definido na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Rondônia (Losan-RO) Lei nº 2.221 de 21/12/2009 como sendo a garantia do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, com base em práticas alimentares saudáveis, que respeitem a diversidade cultural sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Além de traçar o perfil das condições de vida da população brasileira, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (Pof) determina ainda as estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias. Em relação aos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras, a média brasileira de consumo é maior entre o grupo de carnes, vísceras e pescados com (20,2%), sendo a região Norte a maior consumidora destes alimentos com (27,1%) seguida das regiões Nordeste (22,3%) e Centro–Oeste (21,8%).
A Seas, por meio da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional (GSAN), em parceria com demais órgãos desenvolve políticas voltadas à erradicação da fome e desnutrição familiar, acentuadas em famílias de baixa renda. A alimentação de qualidade é item essencial para garantir a sobrevivência e a saúde dessas famílias.
Fonte: SECOM
Publicada em 23 de September de 2020 às 10:03