
Aproveitando que várias obras no País foram desengavetadas no atual Governo, o Estado do Amazonas elaborou um projeto para a conclusão da BR -319, que interliga a capital amazonense Manaus a Porto Velho (capital de Rondônia) e o entregou esta semana à Casa Civil da Presidência da República, pedindo a inclusão da obra no Programa de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA).
O projeto, segundo a assessoria de imprensa do governo amazonense contempla o chamado ´eixão´, que vai do km 177,8 ao 655,7, ainda não foi pavimentado e enfrenta problemas relativos à falta de estudo de impactos ambientais e indígenas. O Ibama é apontado pelo governo amazonense como o ´grande entrave da obra´ pois vem imponto uma série de entraves à liberação.
Esse tem sido o gargalo da obra: preservação ambiental. Pela rodovia de Porto Velho a Manaus há nada menos que nove unidades de conservação estaduais e 11 federais. Para a obra ser liberada, além do projeto há que ser repensado ainda todo o plano de gestão dessas unidades. O grande problema é a reativação da rodovia, sem penar nos impactos significativos que a região irá sofrer com o comércio e o turismo.
Para os empresários amazonenses e rondonienses, o comércio e o turismo são as duas grandes atrações para a conclusão da estrada, construída há 33 anos pelo Governo Militar. Rondônia é grande polo produtor e carne e grãos e o Amazonas o grande mercado consumidor dessa produção. O restabelecimento dessa rota comercial iria levar grande desenvolvimento à região Norte.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 20 de June de 2019 às 11:25