
Na manhã desta sexta-feira (05/07/2019), a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram a operação conjunta contra a ex-servidora do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Ruby Lopes, que cobrava até R$ 5 mil dos pacientes para antecipar cirurgias que poderiam demorar meses.
A Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes Contra a Administração Pública e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Cecor) e a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) investigam se ela faz parte de um esquema de venda de cirurgias e de leitos na rede pública de saúde. A operação foi batizada de In Corruptionem.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão com o objetivo de coletar elementos de prova que demonstrem a prática dos crimes praticados por Ruby Lopes, valendo-se de sua função de enfermeira-chefe do Hospital Regional de Taguatinga nos anos de 2017, 2018 e 2019. As diligências realizadas no HRT e em residências contam com a participação de 20 policiais civis, entre delegados, agentes, um perito criminal e um médico-legista, promotores de justiça e servidores de MPDFT.
Viatura da PCDF em ferente ao hospitalVinícius Santa Rosa/Metrópoles
Segundo as investigações, Ruby ameaçava suas vítimas para que não contassem sobre o “esquema”. Por ser uma mulher trans, Ruby Lopes é o nome social. Ela é investigada por corrupção passiva. Sua nomeação ao cargo aparece no Diário Oficial do DF como Edson dos Santos.
Fonte: metropoles
Publicada em 05 de July de 2019 às 09:07