
Estudantes e entidades ligadas à educação realizam nesta quarta-feira, 15 de maio, manifestações e uma greve geral nacional em protesto contra os cortes na área anunciados pelo Governo Jair Bolsonaro.
Em Porto Velho, pela manhã, estudantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir) fecharam a Avenida Sete de Setembro, principal via de Porto Velho. Cerca de 200 pessoas estiveram no manifesto.
A concentração começou na Praça do Baú, centro de Porto Velho, e logo depois os estudantes seguiram até a Avenida Sete de Setembro. Na sequência eles fecharam a via, no cruzamento com a Avenida Rogério Weber.
No período da tarde, os manifestantes se concentraram na reitoria da universidade, localizada no centro da cidade. O movimento recomeçou na capital por volta das 15h.
O grupo também usou cartazes para pedir o fim da reforma da previdência, que tramita no Congresso Nacional em Brasília (DF).
Segundo os alunos, a situação da Unir é "caótica" e, com esse bloqueio de verbas, a universidade no estado não deve funcionar a partir de julho, pois ficaria sem dinheiro para pagar contas de energia, telefone e serviços terceirizados.
Em abril, o Ministério da Educação divulgou que todas as universidades e institutos federais teriam bloqueio de recursos.
De acordo com o Ministério da Educação, o bloqueio é de 24,84% das chamadas despesas discricionárias — aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.
O valor total contingenciado, considerando todas as universidades, é de R$ 1,7 bilhão, ou 3,43% do orçamento completo — incluindo despesas obrigatórias.
Fonte: Viarondonia
Publicada em 15 de May de 2019 às 15:06