Não há dinheiro para construção do novo hospital, diz secretário de Saúde

Não há dinheiro para construção do novo hospital, diz secretário de Saúde

O secretário estadual de saúde Fernando Máximo demonstrou muita boa vontade em trabalhar pelo setor, hoje durante entrevista à TV, mas deixou o público rondoniense ainda mais sem perspectivas em torno da construção de um novo hospital, ou mesmo na retomada das obras do Heuro – Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho, no Setor Industrial. 

Segundo o secretário, a construção do novo hospital vai começar do zero, ou seja, ainda terá que passar por um longo período de levantamento de preços e elaboração de planilhas até se iniciar a licitação, procedimentos que devem ficar prontos até o último trimestre de 2019. E isso não é tudo: não há dinheiro para construção do novo hospital, o que será outro desafio para o atual Governo. 

Ainda segundo o secretário, o dinheiro do Pidise, que foi emprestado do BNDES para a construção do hospital e outras obras, já foram gastos, de forma que o Estado está iniciando a obra do zero. “Estamos buscando alternativas, buscando parceiros como o Exército e ainda a Caixa Econômica, porque é uma obra grandiosa. Também estamos economizando recursos para a aquisição dos equipamentos”, disse. 

Uma das alternativas que está sendo estudada pelo Governo de  Rondonia é a mesma utilizada pelo Judiciário para a construção da sua sede no antigo campo do Ypiranga, em  Porto Velho, na modalidade BTS (“built to suit”), uma operação imobiliária em que a construção de um determinado imóvel é feita sob medida para determinado locatário (locação sob medida). 

IRREGULARIDADES
A pedra fundamental do Heuro foi lançada dia 20 de dezembro de 2013, com previsão de término em um ano e meio. O prazo acabou se estendendo até o ano de 2016 e até hoje não foi concluída. A obra está orçada em mais de R$ 70 milhões. 

Uma Tomada de Contas do Tribunal de Contas do Estado identificou várias irregularidades na execução do contrato e anulou o certame licitatório, multou os gestores da época do contrato e determinou a quantificação do prejuízo ao erário. 

A tomada de contas foi motivada por uma decisão do Tribunal de Contas do Estado que detectou possíveis pagamentos indevidos à empreiteira responsável, que, ao contrário do que muito se fala, não abandonou a obra, apenas teria recebido mais do que deveria. 

O Heuro prevê em seu projeto área total de 17.370,73 metros quadrados, equipado com heliponto, leitos de UTI e Hemodinâmica, fábrica de gases medicinais e ar comprimido, equipado com salas cirúrgicas, células de luz solar, sistema de captação e tratamento de água da chuva, raio-x e móvel, tomógrafo, e ofertando serviço de vinte tipos de especialidade médica em alta complexidade.

Fonte: VIARONDONIA
Publicada em 21 de March de 2019 às 16:32

 

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