
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar possíveis impactos no Rio São Francisco e afluentes, na Bahia, decorrentes do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019 rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019.
O procedimento foi instaurado na última segunda-feira (24), conforme portaria publicada no Diário Eletrônico, assinada pelo procurador da República, Adnilson Gonçalves da Silva.
O inquérito foi instaurado após a realização de uma audiência pública em Bom Jesus da Lapa, na região oeste do estado, em abril. Na ocasião, segundo o MPF, se discutiu a “situação de Brumadinho, com potenciais impactos no Rio São Francisco e afluentes no território baiano”.
O órgão aponta que ficou esclarecido que os rejeitos (lama) da barragem de Brumadinho não haviam atingido, naquele momento, o Rio São Francisco na altura dos municípios baianos, mas que, por outro lado, haveria monitoramento constante de diversos órgãos.
A instauração do procedimento administrativo, conforme o MPF, tem o objeto de acompanhar a situação para apurar se houve ou ser haverá alguma contaminação do rio futuramente.
A Organização Não Governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, assim como a Fundaj, apontou a contaminação.
De acordo com a nota técnica emitida pela Fundaj, a pluma de contaminação por metais pesados chegou ao São Francisco desde, ao menos, o dia 12 de março, por meio da hidrelétrica de Três Marias, em Minas Gerais.
Fonte: G1
Publicada em 27 de June de 2019 às 15:34