Na tarde desta sexta-feira, na Talismã 21, em Porto Velho, acontece a posse dos deputados estaduais da 10ª legislatura e a eleição do novo presidente Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia. A eleição é sempre um momento especial porque os 24 deputados elegerão um presidente que será responsável não apenas pelo zelo ao nome do Legislativo, mas também pela articulação política com o Governo de Rondônia e o Judiciário para a manutenção do desenvolvimento do Estado. Além disso terá que saber administrar um orçamento de quase R$ 240 milhões, em 2019.
Pelo que se tem debatido à boca miúda nos bastidores políticos, o martelo já está batido entre dois deputados: Laerte Gomes, que deverá ser o presidente, e Alex Redano, o secretário-geral. A mesma dobradinha deverá se repetir na próxima eleição da Mesa daqui há dois anos, com a alternância de cargos. Enfim, a disputa não será problema porque a chapa, ao que tudo indica é de consenso, o que demonstra que a atual legislatura terá não apenas doze novatos (metade do parlamento), mas já está abandonando as velhas práticas de fazer da eleição um balcão de negócios.
Apesar de não ser unanimidade, a presidência de Laerte Gomes pode ser boa para o Estado, sobretudo, na relação com o Governo de Rondônia. Laerte, por ter sido líder do Governo passado, e amigo de Marcos Rocha (na época secretário de Justiça), conhece bem os problemas do Estado e poderá ser decisivo no apoio que o estado precisa para enfrentar batalhas, inclusive junto à bancada federal, como é o caso da Transposição dos servidores estaduais para os quadros da União e a dívida do Beron. Já Alex Redano será o pacificador. Se realmente for eleito para secretário-geral, a Assembleia Legislativa estará em boas mãos, pois é uma das funções mais importantes da Mesa.
Enfim, a eleição de amanhã dificilmente terá surpresas. E isso será bom para a instituição e para o Estado. A conjuntura política no País está conturbada e o Estado precisa estar unido para essa transição. A união dos poderes e dos órgãos de controle é fundamental para que o Estado mantenha o equilíbrio de suas contas e continue no azul. Aos poucos os políticos estão deixando um pouco de lado a politicagem e muita gente nova tem surgido para varrer de vez aqueles que fazem da política uma profissão ou um meio de ganhar dinheiro. Rondônia precisa continuar crescendo e, para isso, é necessário que a política e seus atores tenham a credibilidade do povo.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 01 de February de 2019 às 07:14