Metade da cúpula do PCC se encontra no presídio federal de Rondônia

Metade da cúpula do PCC se encontra no presídio federal de Rondônia

Dos 22 integrantes da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) transferidos no mês passado para presídios federais, 12, incluindo o chefe máximo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, estão na penitenciária gerida pelo governo federal de Porto Velho, na capital de Rondônia. O

UOL obteve, por meio de consultas feitas nos processos individuais de cada um dos integrantes da cúpula do PCC, o local para onde foram transferidos. Além de Porto Velho, o destino de sete deles foi Mossoró (RN), e o de outros três, Brasília. Entre os que estão na capital do Brasil está Marcolinha, o irmão mais novo de Marcola.

Dos 22 transferidos mês passado, 15 são considerados do primeiro escalão na chefia da facção e estavam no presídio de Presidente Venceslau (SP), incluindo Marcola. Outros sete, do segundo escalão, estavam no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), em Presidente Bernardes (SP).

LISTA DOS INTEGRANTES 

Marco Willians Herbas Camacho (Marcola)

Lourivaldo Gomes Flor (Louro)

Pedro Luís da Silva Moraes (Chacal)

Alessandro Garcia de Jesus Rosa (Pulft)

Fernando Gonçalves dos Santos (Colorido)

Patric Velinton Salomão (Forjado)

Lucival de Jesus Feitosa (Val do Bristol)

Cláudio Barbará da Silva (Barbará)

Almir Rodrigues Ferreira (Nenê de Siminone)

Reginaldo do Nascimento (Jatobá)

Rogério Araújo Taschini (Rogerinho)

Célio Marcelo da Silva (Bin Laden)...

As determinações judiciais apontam que todos deverão permanecer nos presídios federais por ao menos 360 dias, sendo que, nos dois primeiros meses, em total regime de isolamento. As transferências ocorreram após o governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga de Marcola.

Além dos 22 integrantes da cúpula transferidos em fevereiro, outros três criminosos com cargos altos da facção, que já estavam no sistema penitenciário federal, foram levados para Brasília em 17 de outubro do ano passado: Abel Pacheco de Andrade (Vida Loka), Roberto Soriano (Tiriça) e Wanderson Nilton Paula Lima (Andinho). 

Desde 2011, quando os presídios federais foram criados, nunca houve registro de fuga ou rebelião. De acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), das 832 vagas mantidas nos quatro presídios federais existentes até o primeiro semestre do ano passado, 492 (59%) estavam ocupadas. 

Dentro desses estabelecimentos, os presos ocupam celas individuais em total confinamento por 22 horas diárias, com direito a duas horas destinadas ao banho de sol, monitoradas de perto por agentes federais.

Fonte: BOL
Publicada em 11 de March de 2019 às 08:59

 

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