Justiça nega recurso e Flordelis vai a júri popular por morte de Anderson

Justiça nega recurso e Flordelis vai a júri popular por morte de Anderson

A Justiça do Rio de Janeiro confirmou na terça-feira (28) que a ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e outros nove acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo serão submetidos a júri popular.

A vítima, então casada com Flordelis, foi morta a tiros em casa, em junho de 2019, na cidade de Niterói, logo após estacionar o carro na casa da família, minutos depois de chegar acompanhada da ex-parlamentar.

A decisão é da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Os desembargadores negaram os recursos da ex-deputada federal e de outros seis réus contra a decisão para submetê-los a júri popular. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Celso Ferreira Filho.

Recurso

No recurso apresentado pela defesa de Flordelis, além da reforma da sentença, também foi requerida a nulidade do processo “pela ausência de certeza quanto à materialidade do crime de homicídio tentado”. Mas o relator negou a nulidade, defendendo que a justiça tem indícios mínimos de autoria e materialidade do homicídio pela ex-deputada.


A defesa da ex-parlamentar também alegou que a ré “jamais planejou, orquestrou ou influenciou a morte da vítima”, tentando afastá-la das acusações pelos delitos de associação armada e uso de documento ideologicamente falso. Mas a relator disse em seu voto que "os depoimentos colhidos, o sigilo levantado das comunicações e a perícia dos telefones celulares, com a extração das mensagens trocadas entre a recorrente e os corréus Flávio, Marzy, Simone, André e Rayane comprovam o vínculo criminoso existente entre eles.”, destacou o relator em seu voto.

Júri Popular

Para um julgamento com júri popular, o juiz convoca 21 pessoas entre as que se voluntariaram e sete pessoas dessa lista são sorteadas para a formação do júri. Conforme os nomes são divulgados, tanto a defesa quanto a acusação têm o direito de aceitar ou recusar o nome. O promotor e o advogado podem recusar até três jurados cada um.

Enquanto estiver participando do julgamento, o júri deve dormir e comer no próprio Fórum, sem acesso a informações externas. Ou seja, sem acessar internet ou ler jornais e revistas, só podendo fazer uso do telefone em casos de urgência, ainda assim acompanhado por um oficial de justiça.

Fonte: R7
Publicada em 29 de September de 2021 às 10:50

 

Leia Também

Prefeito Jurandir agradece governador Marcos Rocha e deputado Jean Oliveira por obras de asfalto em Santa Luzia d’Oeste

Na manhã desta quarta-feira (9), a 4ª Usina de Asfalto do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO) iniciou a aplicação da capa asfáltica em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) em ruas e avenidas de Santa Luzia d’Oeste

Deputado Alex Redano destina R$ 200 mil para realização do Arraiá Sul em Porto Velho

Esse recurso é uma forma de valorizar a cultura popular e oferecer à população da zona sul de Porto Velho

Luizinho Goebel promete atendimento especial para mulheres de Vilhena

Em um esforço significativo para melhorar o bem-estar das mulheres em Vilhena, o deputado Luizinho Goebel anunciou o lançamento de um projeto pioneiro dedicado a oferecer apoio exclusivo

Eyder Brasil homenageia cerca de 400 jornalistas com voto de louvor

Iniciativa do deputado busca reconhecer o papel da imprensa para a democracia e transparência

Envie seu Comentário