
O Hospital Regional de Extrema, que já foi referência na região da Ponta do Abunã de Porto Velho, é mais um exemplo do descaso da saúde pública estadual.
Equipamentos para diagnóstico de média complexidade como Raio-X e Ultrassonografia estão quebrados, reduzindo drasticamente o número de atendimento à população já que são responsáveis por cerca de ¼ desses atendimentos.
Por conta disso, vários médicos mostram-se descontentes, alguns já pediram demissão e ameaçam deixar a unidade, o que certamente vai aumentar ainda mais a crise na saúde. De acordo com a direção do hospital, as peças dos aparelhos são difíceis de comprar, mas que o Estado está se esforçando para resolver o problema. A unidade atende não apenas os distritos de Extrema, Nova Califórnia e região, mas também Nova Mamoré, Guajará-Mirim e parte do Acre.
O hospital está localizado a 330 quilômetros da capital, é equipado com 33 leitos e, na teoria, oferece especialidades como clínica geral, obstetrícia (clínica e cirúrgica) e pediatria. A unidade já chegou a atender 100 pacientes por dia, mas hoje esses números não chegam nem à metade. Em 2017, a unidade chegou a possuir 26 médicos em sete especialidades inclusive Anestesiologistas, e 124 servidores.
Com o ´fechamento´ do hospital, pacientes voltam a ser levados para Porto Velho, iniciando um processo de superlotação no João Paulo II. Na última sexta-feira, ocorreu uma audiência pública, mas a solução dos problemas ainda depende de orçamento e outras ações do Governo nos próximos dias.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 22 de July de 2019 às 20:49