
A greve dos agentes penitenciários e socioeducadores do Estado de Rondônia chega nesta quinta-feira ao terceiro dia consecutivo. Em Porto Velho, os servidores concentram o movimento na Estrada da Penal. Foram ainda afixadas faixas em frente aos presídios.
Eles garantem que o movimento só teve início por causa do descaso do governo, que insiste em não cumprir a decisão judicial, em um acordo que foi oferecido à categoria pelo próprio Estado.
“Nosso salário é o pior do País. Por conta disso, conforme a deliberação da classe, estamos todos em greve em todo o Estado por tempo indeterminado”, enfatizou a presidente Singeperon Dahiane Gomes.
Na manhã de terça-feira (12), o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, do Tribunal de Justiça de Rondônia, disse que os efeitos de uma liminar concedida por ele há cerca de dois anos, estão em pleno vigor e que a greve deflagrada por agentes penitenciários é inconstitucional.
De acordo com a presidente do sindicato da categoria, os servidores estão firmes e fortes, na certeza de que não há vitórias sem lutas, muito menos conquistas sem batalhas. O movimento já tomou grandes proporções na capital e nos demais municípios do interior do Estado.
"Quem não luta pelos seus objetivos, quem aceita as arbitrariedades e todas essas ilegalidades que estão cometendo contra nossa categoria, quem não se levanta, não tem porque reclamar do seu destino. Quem não luta pelos seus direitos não é digno dele”, disse a presidente do sindicato.
O governo informou que estão suspensas, todas as tratativas quem vem sendo realizadas pelo Governo do Estado de Rondônia a fim de resolver a solicitação de realinhamento na forma solicitada pelo Sindicato.
Fonte: Viarondonia
Publicada em 14 de March de 2019 às 09:37