Governo cobra recursos do Ministério da Saúde para retomar obras do hospital regional de Guajará-Mirim

Governo cobra recursos do Ministério da Saúde para retomar obras do hospital regional de Guajará-Mirim

Determinado ao fazer com que as obras do Hospital Regional de Guajará-Mirim sejam retomadas e, finalmente a unidade de saúde seja entregue à população, atendendo também ao município de Nova Mamoré e Ponta do Abunã, além das comunidades indígenas da região, o governador Daniel Pereira visitou, na manhã desta terça-feira (23), as instalações com pouco menos de 10% dos serviços a serem concluídos.

Acompanhado de uma comitiva com representantes do legislativo estadual e federal, autoridades e técnicos municipais e estaduais, além de representantes do Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal, a obra foi apresentada às autoridades pelo empresário Albertino Cabral, proprietário da Eletrix Incorporações e Serviços Civis Ltda, responsável pela construção do hospital.

“Falta a parte de acabamento, piso, forro, e colocar as máquinas de climatização para funcionar. Já temos a usina de oxigênio e estação de esgoto e lixo prontos, e falta colocar as portas automáticas, e fachadas. A maior parte dos serviços é terceirizada, e teremos que recontratar a nossa mão de obra que foi dispensada devido à paralisação da obra”, explicou Albertino.

Segundo o secretário de Saúde, Luiz Eduardo Maiorquim, praticamente 100% dos equipamentos necessários já estão comprados, parte com recursos de emendas parlamentares federais, e parte com verba do Estado “A unidade vai atender a cerca de 170 mil pessoas da região”. Maiorquim lembra que o governo tenta retomar a obra há seis meses, mas somente com o repasse do recurso federal será possível a continuação dos trabalhos e conclusão.

As obras foram iniciadas em 2013, e deveriam ser entregues em 24 meses, mas devido a morosidade dos repasses federais, a continuidade ficou inviável. Na quinta-feira (18), o governador esteve em Brasília com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, onde falou sobre a necessidade da obra para a região e retomada da construção para evitar perdas nas instalações já adiantadas.

Após a visita, as autoridades se reuniram no gabinete da prefeitura municipal de Guajará-Mirim, onde acordaram pelo esforço conjunto em fazer com que o hospital seja entregue até o final de dezembro. “É uma obra de interesse do MS, do Governo do Estado e da População, e o que falta agora são pequenos detalhes a serem concluídos. Fizemos um compromisso entre todas as partes. O recurso será repasse através das medições feitas pela empresa, tudo em uma planilha que deve ser apresentada pela construtora, e tudo deverá ser concluído com o valor restante do contrato, que é por volta de R$ 1,7 milhões”, disse o coordenador de Finanças do Fundo Nacional do Ministério da Saúde, Silvestre Aguiar.

Segundo Paulo Piton, superintendente Nacional da Caixa, financiadora do investimento, “a ação será diferenciada para esse processo, e nosso engenheiro vai acompanhar as medições junto com o DER, que faz a fiscalização da obra. Dessa forma daremos agilidade à liberação dos recursos, não havendo necessidade de fazermos novamente o mesmo trabalho já feito pela empresa sob a fiscalização do DER”, revelou.

“Temos duas situações: o empresário está reclamando na Justiça por indenização devido a serviços extras que teve que fazer, e para que possamos terminar a obra estamos observando se a ação dele tem legalidade, e então faremos uma composição com ele. Agora, o nosso compromisso com ele é esforço de todos os envolvidos para que os recursos sejam liberados e ele me garante que até o dia 31 de dezembro a obra será entregue. Ainda nesta quarta volto a Brasília e me reúno novamente com o ministro para que o MS também garanta o repasse, equivalente a 16% por cento do valor da obra, para que também o empresário tenha garantia de que cada metro de serviço que ele fizer aqui no hospital ele possa receber”, considera o governador Daniel Pereira. O valor previsto para a obra em 2013 foi de R$ 12 milhões, sendo que mais R$ 10 milhões já foram investidos, com a contrapartida do Estado cumprida.
 

Fonte: Assessoria
Publicada em 24 de October de 2018 às 10:19

 

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