Governo brasileiro critica países que defendem diálogo com Maduro

Governo brasileiro critica países que defendem diálogo com Maduro

Os países que apoiam ou toleram Maduro querem criar 'grupos de contacto' ou de 'diálogo' com o seu regime ilegítimo. Isso só serve para dar mais vida à ditadura", disse Araújo, um duro crítico do Governo de Maduro, através de uma mensagem na rede social Twitter.

Embora o ministro brasileiro não tenha citado nenhum país na sua mensagem, a publicação engloba Estados como o do México e Uruguai, que não reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela e defendem ainda um diálogo entre Governo e oposição para superar a crise naquele país.

O Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer Guaidó como presidente, depois de o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela se ter autoproclamado chefe de Estado interino, a 23 de janeiro, por não reconhecer a legitimidade de Maduro, que iniciou no passado dia 10 um segundo mandato presidencial, após eleições que a maioria da comunidade internacional considerou ilegais.

Guaidó afirma que Maduro "usurpou" a presidência, ao assegurar que o seu segundo mandato de seis anos é "ilegítimo" e que, por essa razão, o poder executivo recai sobre o chefe do Parlamento até que novas eleições sejam convocadas.

Pelo menos 30 países, incluindo os Estados Unidos e a maioria da América Latina, reconheceram Guaidó como Presidente interino da Venezuela.

"O extraordinário movimento pela redemocratização da Venezuela está a avolumar-se sob a presidência de Juan Guaidó", disse ainda Ernesto Araújo na sua mensagem no Twitter.

Os chefes de Estado do México e Uruguai, Andrés Manuel López Obrador e Tabaré Vázquez, propuseram nesta semana a criação de um grupo de contacto internacional para tentar mediar a crise venezuelana.

López Obrador, que rejeita qualquer interferência internacional na Venezuela, argumenta que "o diálogo é o primeiro passo" e que "as coisas não podem ser impostas", pelo que, defende, "primeiro as partes têm que começar a falar".

Em outubro passado, membros da União Europeia (UE) chegaram a propor a criação de um "grupo de contacto" para promover o diálogo na Venezuela, mas, hoje, o Parlamento Europeu reconheceu Guaidó como Presidente interino e pediu aos membros da UE que façam o mesmo.

Fonte: mundo ao minuto
Publicada em 31 de January de 2019 às 14:22

 

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