A 7 de Setembro hoje é considerado um comércio “em extinção” e dá aparências de que vai acabar de uma hora para a outra, caso o município não tome as rédeas da situação e promova uma ampla estrutura no quadrilátero que abrange a Presidente Dutra, Marechal Deodoro, Carlos Gomes e 7 de Setembro.
Nove em cada dez comerciantes e usuários do comércio da região são enfáticos em afirmar que o principal problema do centro comercial da 7 de Setembro é a falta de estacionamento. Enquanto a Prefeitura não coloca em prática o Estacionamento Rotativo (Zona Azul), a situação tende a permanecer.
E as reclamações são frequentes, mas o poder público está longe de atuar. Como as zonas de estacionamento não estão regulamentadas ou mal regulamentadas, a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) não multa, não fiscaliza e pouco age para evitar os transtornos.
Como não há espaço suficiente para abrigar veículos de funcionários, taxistas, mototaxistas e de comerciários, sempre os transtornos mais comuns é ter que estacionar bem longe de onde se quer ficar (correndo o risco de ter o carro assaltado) ou estacionar em frente a garagens, gerando um transtorno duplicado.
“Quase todo dia acontece isso. Veículos param em frente à minha garagem e não tenho como sair. Fico preso às vezes dentro da empresa porque o dono dos veículos faz da vaga um estacionamento eterno: chegam de manhã e só saem no fim da tarde. E agora vou reclamar pra quem”, queixa-se um empresário da rua Joaquim Nabuco.
A situação da falta de estacionamento tem prejudicado também os centros comerciais da Jatuarana, da Amador dos Reis e de outros potenciais pontos de grande movimentação econômica na cidade. Para evitar esses transtornos, consumidores preferem ir para o shopping, e pagar por um estacionamento caro, mas que sempre possui vaga.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 08 de January de 2019 às 13:38