
A democrática trabalhista Silvia Cristina (PDT) parece não estar muito preocupada com a corrupção que impera no País. Ela foi a única parlamentar rondoniense que votou a favor da retirada da COAF das mãos do ministro Sérgio Moro, do Ministério da Justiça, para colocá-lo no Ministério da Economia. Fez o jogo da esquerda, da qual faz parte, colocando em xeque todo o esforço do Governo Federal para tentar impor um combate mais eficaz contra a corrupção.
A votação aconteceu ontem à noite e foi uma derrota para o Governo Bolsonaro. A atitude da deputada federal destoou até mesmo quando se analisa a postura de alguns companheiros dela que são opositores a Jair Bolsonaro. É o caso de Léo Moraes, Expedito Netto, e Mauro Nazif que, mesmo não concordando com algumas decisões do Governo votaram a favor da manutenção do COAF no Ministério da Justiça. Outro que votou a favor foi Coronel Chrisóstomo.
Há ainda os deputados federais rondonienses que ficaram em cima do muro: Jacqueline Cassol, Mariana Carvalho e Lúcio Mosquini deram uma ´escapadinha´ do plenário e não votaram. Apareceram como ´ausentes´ em uma votação tão importante. Os três pertencem a partidos que estão enrolados até o pescoço com o esquema de corrupção descoberto pela Lava-Jato e certamente foram orientados politicamente pelo partido para votarem a favor da retirada.
O COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é essencial para o rastreamento de fluxos de dinheiro ilegal e sua permanência nas mãos do ministro Sérgio Moro é um duro golpe para quem luta pelo fim da corrupção. É um órgão que tem função estratégica às movimentações financeiras escusas do crime organizado, liderado por políticos e agentes do colarinho branco. Vai dificultar muito a partir de agora a ação dos órgãos de controle no combate à corrupção.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 23 de May de 2019 às 09:38