O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa ainda terá longas duas semanas e, enquanto isso, a eleição da próxima Mesa Diretora, continua fervilhando nos bastidores e longe dos olhos e dos holofotes da imprensa. Com a chegada de mais um pretenso candidato, a sucessão ganha mais indefinição.
O último candidato, Heyder Brasil, é novato, mas pode ser o representante do governador Marcos Rocha no Parlamento. Apesar de não ser uma unanimidade dentro do PSL, ele é o único do partido na disputa (e o único eleito da sigla), porém tem um padrinho forte que poderá ´bancar´ sua candidatura.
Todos os pretensos candidatos juram que já tem os votos suficientes para se elegerem presidente, mas nenhum dá nome aos bois de quem seriam seus “eleitores”. Se realmente Marcos Rocha estiver impondo Heyder Brasil na Presidência estará agindo de maneira inversa à que Jair Bolsonaro está na questão da Câmara Federal. Bolsonaro já avisou que não irá interferir na eleição e que o partido apoiará o DEM de Rodrigo Maia.
Dos 24 candidatos dessa legislatura, 12 foram reeleitos e 12 são novatos, e além do poder financeiro, o perfil dos candidatos possui relevância. Nesse quesito, Lebrão seria o mais indicado, pois já vem de um bom trabalho com secretário da Mesa na Presidência de Maurão de Carvalho, político experiente, e agregador.
Os outros candidatos são Laerte Gomes – o mais ´cri-cri´ dos parlamentares e persona non grata pelos servidores da Casa, Jean Oliveira, filho do ex-presidente e foragido Carlão Oliveira, além de Alex Redano, que, pode abrir mão da candidatura para ser o vice ou o secretário da Mesa de Lebrão.
Essa dobradinha é, talvez, a mais viável e a mais interessante para o atual momento político da Casa.
Mas até o dia 1º de fevereiro tem muita água para rolar e a escolha será fundamental para se estabelecer o novo tempo do Legislativo ou a volta dele para o colo da Polícia Federal novamente.
Fonte: Via Rondonia
Publicada em 16 de January de 2019 às 14:35