Representantes de sindicatos ligados à área da saúde estiveram reunidos com membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia, (Alero), presidida pela deputada Cláudia de Jesus (PT), na manhã desta terça-feira (26), para discutir a situação dos servidores estaduais da área, que reivindicam melhores condições de trabalho. Minuta discutida em sessões anteriores esteve na pauta, com muitas discordâncias principalmente sobre os plantões.
Após uma série de pronunciamentos de sindicalistas e de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), liderados pelo adjunto, Élcio Barone, ficou definido que teremos uma nova reunião, na próxima quinta-feira (3). O debate terá no máximo três pessoas de cada sindicato, segundo a deputada Cláudia de Jesus, para dar maior celeridade e objetividade nas ações.
O ajuste dos horários de plantões predominou na reunião com participações de membros da Sesau e dos sindicatos. Os sindicalistas alegaram que ficou definido em minuta, que a escala seria de 12 dias para meses com 30 dias e 13 dias para meses com 31 dias. E não é isso que está na minuta. Muitas críticas também para a falta de uma tabela progressiva. A saúde, pelo que ficou evidente em pronunciamentos, é a única área do Governo do Estado, que não tem uma tabela de progressão salarial, com sérios prejuízos para o segmento.
O deputado Delegado Camargo (Republicanos) disse que a área de saúde precisa de melhor atenção do governo doestado. “A saúde pública está na UTI, em estado terminal e os servidores são os “aparelhos”, que salvam vidas”, argumentou, por isso devem ser priorizados.
De acordo com o parlamentar, a área de saúde pública em Cacoal, o servidor da recebe R$ 1.410 líquidos pelo plantão, no Estado, R$ 790. Ele entende que o PCCR precisa ser mais bem debatido, discutido, inclusive a progressão vertical para médicos, e se colocou à disposição dos sindicatos.
Outra situação citada na reunião é que os servidores encontram dificuldades até para estacionar seus veículos no local do trabalho, que ficam expostos ao tempo e à ação de marginais.
A Lei Complementar 68, de dezembro de 1992, que institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, é que seria o entrave para atender as reivindicações dos servidores da saúde do estado, segundo a deputada Dra.Taíssa (Podemos), deve ser discutida com os demais colegas e se necessário for, “faremos as devidas mudanças”. Ele colocou a sua equipe jurídica à disposição dos sindicalistas.
Fonte: ALE/RO
Publicada em 27 de March de 2024 às 08:30