Carnavalescos ligados a Escola de Samba blocos de trios elétricos de Porto Velho estão articulando um abaixo-assinado para pedirem a cabeça do presidente da Fundação Cultural de Porto Velho, Antônio Ocampo. O motivo disso tudo é o não repasse de verba para o carnaval anunciado pelo prefeito na semana passada, após ser pressão da PM, do MP e dos próprios comerciantes que estão estabelecidos nos corredores carnavalescos.
Um debate intenso está ocorrendo sobre o assunto nos grupos e redes sociais. Os carnavalescos alegam ainda que a Fundação não deu a atenção devida à cultura da capital e dizem que o prejuízo será não apenas cultural, mas também social, já que as escolas realizam trabalho junto às suas comunidades com o pouco lucro que auferem de suas atividades. O prejuízo econômico é o que menos é levado em conta já que as entidades são sem fins lucrativos.
De férias, o presidente Antônio Ocampo se defende das acusações e diz que as escolas de samba sempre são prestigiadas e ressalta que a oposição é uma minoria descontente que está levando a discussão para o lado pessoal. “A Funcultural ofereceu um projeto para a Fesec (Federação que representa as escolas de samba) após o carnaval de 2017, que previa o apoio a apresentação mensal das escolas. O projeto não foi avante não por causa da Funcultural”, comentou.
As discussões estão longe de acabar, pois o carnaval começa em menos de dois meses e nesse período, quem quiser desfilar, ou está com a Fundação Cultural, ou está fora do jogo. As escolas que vão desfilar, segundo Ocampo, terão o apoio na estrutura do circuito carnavalesco. Os blocos de trio elétrico sofrerão a mesma situação dos repasses, mas já estão reunidos para não deixar só “a Banda passar”.
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 09 de January de 2019 às 09:43