
A advogada que representa o coronel reformado da Polícia Militar, que foi detido e acusado de ameaçar a ex-esposa em Vilhena entrou em contato com o site para apresentar a versão do ex-militar. O site publicou o caso na manhã de ontem.
Segundo a profissional do Direito, que acompanhou o acusado durante o depoimento dele na Unisp, o militar estava vindo de Mato Grosso, onde mora atualmente, e seguiria para Porto Velho, para participar da reunião de uma entidade da qual faz parte.
Em Vilhena, um amigo o convidou para pernoitar em sua casa. Estava havendo um evento no local e, como o coronel não estava bebendo, os participantes da festa pediram que ele fosse buscar cerveja, pois havia o risco de alguém alcoolizado ser parado numa blitz da Lei Seca.
A advogada admite que o militar passou em frente à casa da ex-esposa, mas apenas para ver a filha adolescente que tem com ela. Ele ligou antes para a garota para dizer que estava na cidade e gostaria de se encontrar com ela.
A ex-esposa, que trabalha como motorista de aplicativo e teria passado em frente à casa onde o coronel estava hospedado, chegou a persegui-lo com seu carro e ele acabou parando no meio da rua para que os dois conversassem.
Na versão apresentada pela mulher, o militar a abordou quando ela chegava em casa. Segundo diz a motorista de aplicativo, quando ela desceu do carro, o ex-marido apontou um revólver em sua direção e disse: “agora eu vou te matar”. A suposta vítima disse que, para não ser baleada, se escondeu atrás de um caminhão que estava estacionado nas proximidades.
Já a versão do homem é diferente: ele nega que estivesse armado naquela ocasião e também quando foi abordado por policiais militares, após a ex acionar a corporação. “Os próprios PMs são testemunhas, pois filmaram a abordagem e não havia arma nenhuma com meu cliente”, garante a advogada.
O MOTIVO
A advogada garante que o nervosismo da mulher, que segundo ela não tem 11 medidas protetivas contra o coronel, como alega, ficou nervosa porque o ex-marido diminuiu o valor da pensão que pagava à filha dos dois.
“É juridicamente impossível alguém conseguir 11 medidas protetivas no prazo de um ano e meio”, diz a advogada do acusado, acrescentando que existe um áudio no qual a mulher ameaça esfaquear o ex-marido.
FIANÇA
A advogada também argumenta que, por considerar controversas as acusações da mulher, o delegado que atuou no caso não pediu a prisão preventiva do acusado. O militar pagou fiança, cujo valor não foi revelado, e foi liberado.
Fonte: folhadosulonline
Publicada em 01 de June de 2022 às 14:31