Com o objetivo de ampliar a rede de cuidados das hepatites virais, profissionais das áreas de medicina e enfermagem da saúde pública do estado estão participando da Oficina de Capacitação dos Gestores e Profissionais de Saúde para a Implantação da Linha de Cuidados das Hepatites Virais. O evento é realizado por meio de parceria entre o governo de Rondônia e o Ministério da Saúde, com atividades desenvolvidas pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) até sexta-feira (26).
Durante a abertura da oficina, na quarta-feira (24), o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima chamou a atenção para a importância do tema. “Atualmente, estima-se que haja 296 milhões de infectados em todo o mundo, com 1,1 milhão de mortes por ano”, pontuou, e destacou o avanço da Agência nos últimos anos para fortalecer os programas de vigilância. “Há três anos existiam apenas quatro Serviços de Assistência Especializada em todo o estado. Hoje são 12, um crescimento espetacular que proporciona estarmos mais próximos da população em geral”, ressaltou.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca que, “o governo do estado tem desenvolvido ações que visam melhorar os serviços de saúde e, neste sentido, a proposta da oficina de capacitação e garantir o fortalecimento do cuidado às pessoas, bem como reforçar as discussões quanto ao aprimoramento do diagnóstico e tratamento.”
DESCENTRALIZAÇÃO E MELHORIAS
A gerente técnica estadual da Vigilância Epidemiológica, Arlete Baldez ressaltou acerca da importância da descentralização das ações para ampliar e oferecer um serviço de melhor qualidade. “Há algum tempo, apenas o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical, em Porto Velho, trabalhava com hepatites virais. Depois foi criado o SAE de Porto Velho, onde as ações, inclusive de distribuição de medicamentos, eram centralizadas. Nos últimos anos fomos descentralizando, criando novos SAEs, levando o atendimento às Unidades Básicas de Saúde em todo o estado, o que nos permitiu criar programas de grande alcance, como o da eliminação da transmissão vertical (da mãe gestante para o filho, na fase intrauterina ou no parto) do HIV, da sífilis, e neste ano, com bastante engajamento, o de hepatites virais.”
PARTICIPAÇÃO
De acordo com a gestora da Coordenadoria Estadual das Hepatites Virais da Agevisa, Francilene Alves de Miranda, uma das organizadoras da oficina, participam do evento:
Fonte: Secom
Publicada em 25 de July de 2024 às 12:01