Corpo técnico do TCE-MS participa de curso sobre contabilidade investigativa ministrado por conselheiro-substituto do TCE-RO

Corpo técnico do TCE-MS participa de curso sobre contabilidade investigativa ministrado por conselheiro-substituto do TCE-RO

Organizado em parceria pelo Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), por meio da Escola Superior de Contas (Escon), e pelo TCE do Mato Grosso do Sul, por meio da Escola Superior de Controle Externo (Escoex), foi realizado nos dias 24 e 25 de setembro, em Campo Grande (MS), o curso sobre contabilidade pública investigativa, voltado a auditores e técnicos do TCE-MS.

Todos os conhecimentos, orientações e informações da capacitação foram repassados pelo conselheiro-substituto do TCE rondoniense, Omar Pires Dias, que é um estudioso das temáticas envolvendo a contabilidade investigativa ou contabilidade forense (como também é conhecida), inclusive com obra publicada sobre o assunto. 

Durante os dois dias da capacitação, Omar buscou municiar os participantes com informações visando à extração de informações da contabilidade, principalmente do setor público, a fim de verificar condutas e fraudes danosas ao patrimônio público. 

“Sabemos que o índice de corrupção no nosso país, infelizmente, é elevado. Foi feita uma estimativa e cerca de 200 bilhões de reais são desviados dos cofres públicos anualmente. Então, o que trago de contribuição são alguns procedimentos de investigação contábil que ajudam a diminuir danos como esses”, acentuou o instrutor. 

o primeiro voltado a fornecer embasamento teórico e conceitual aos participantes abordando a conceituação da contabilidade; auditorias contábeis; contabilidade forense (ou investigativa) e transações e registros contábeis. Já na segunda parte foram apresentados os procedimentos de investigação de fraudes utilizando informações contábeis, contemplando também atividades práticas. 

Para o conselheiro-substituto Omar Pires Dias, os auditores dos Tribunais de Contas, em suas atividades cotidianas, não devem se contentar apenas com os aspectos formais. “As partes documentais dos balanços públicos, muitas vezes, aparecem de forma correta, mas se aprofundarmos não é bem aquela realidade que encontramos”, disse. 

A contabilidade investigativa ainda é um assunto novo, mais praticado na área empresarial, afirma o instrutor. “Esses procedimentos vêm sendo utilizados de 15 anos para cá por conta de vários escândalos financeiros que aconteceram em empresas, principalmente internacionais. No setor público é ainda pouco utilizada. Acredito que sou o pioneiro em abordar esse assunto”, completou.

Fonte: Assessoria
Publicada em 05 de October de 2018 às 09:27

 

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