Se arrastando há várias administrações, o drama que vivem os moradores nos entornos do conhecido “Buracão da Curitiba” pode estar próximo do fim. O prefeito Eduardo Japonês assinou o contrato com a empresa que fará as obras, previstas para serem concluídas em 150 dias após o início dos trabalhos, estimados para começar no início da estiagem.
Avaliada em R$ 2,7 milhões, a obra faz parte do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e é uma das etapas do grande projeto de macrodrenagem do município. Os recursos federais estavam travados em um emaranhado de trâmites junto à Caixa Econômica desde 2013, quando as obras começaram.
Estagnada, a recuperação do “buracão” se perdeu e, sem pagamento, a empresa abandonou os serviços. No entanto, através da agilidade dos engenheiros, dos fiscais e da atual administração, a revisão do contrato foi feita e a licitação pode ser homologada para que, finalmente, o problema tenha um fim.
“Administrar é encontrar os principais gargalos e agir para que os problemas sejam resolvidos. Felizmente, depois de 5 anos, parada, conseguimos assinar o contrato em pouco mais de 4 meses e fazer com a aflição dos moradores acabe em breve”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
O secretário de Planejamento, Ricardo Zancan, parabeniza a equipe pelos esforços em prol da realização do projeto. “Temos servidores comprometidos e, fazendo uma gestão séria, podemos fazer em menos tempo o que poderia levar anos. Essa e outras ações da Semplan visam dar andamento em projetos que estavam praticamente perdidos, mas que são vitais para o desenvolvimento do município”, garante.
A OBRA - Apesar de serviços iniciais terem sido feitos ainda em 2013, a obra não foi concluída e o que foi feito terá de ser reconstruído. Para que a situação não afetasse os moradores, a Secretaria de Obras atuou no local de forma emergencial nos últimos meses, realizando obras de contenção e controle da vazão da água, visto que os barrancos ameaçam alcançar as casas com o avanço da enorme erosão.
Os centenas de metros de erosão deverão ser recompostos com 70 mil metros cúbicos de aterro, aproximadamente. No lugar onde hoje há uma gigantesca cratera surgirá uma praça com parque quando as obras forem concluídas, no segundo semestre de 2019.
Ao todo cerca de 500 famílias serão beneficiadas com o projeto, a ser executado pela empresa Concrezon Construções Ind. e Com. Ltda.
Fonte: Semcom
Publicada em 27 de November de 2018 às 15:19