Operação Jacundá deflagrada pela Polícia Civil em Machadinho do Oeste, manda pra cadeia servidor do DER

Operação Jacundá deflagrada pela Polícia Civil em Machadinho do Oeste, manda pra cadeia servidor do DER

Na manhã desta quinta-feira, 20, foi deflagrada pela  Polícia Civil de Machadinho D’Oeste-RO, a ‘Operação Jacundá’, onde o alvo principal seria o residente do DER no município, Reginaldo Andrade dos Santos. Os agentes da Polícia Civil cumpriram mandado de busca e apreensão na residência de Reginaldo e no escritório na sede do DER, afim de buscar provas das práticas ilícitas executada pelo residente, em Machadinho.

O inquérito policial, instaurado na Delegacia de Machadinho, apurou os crimes de peculato, corrupção e fraudes a licitação, que supostamente estaria sendo praticado pelo atual residente do Departamento de Estrada e Rodagens (DER). Consta que no dia 08/06/2018, foi apreendido dentro da reserva Rio Preto Jacundá, cerca de 552, 5270 metros cúbicos de madeiras de diversas essências, as quais foram extraídas de maneira ilegal.

A referida madeira foi doada ao DER para ser utilizada em serviços no município, como recuperação de Pontes, porém a madeira estava sendo vendida por Reginaldo, de maneira ilegal para madeireiras em Machadinho e o dinheiro sendo utilizado para fins particulares, além de fazer doações a igrejas e outros, para obter favorecimentos pessoais.

Foi apurado também que o Residente estava desviando pneus, peças e combustíveis do DER para utilizar em máquinas particulares, já que tem empresa de locação de máquinas pesadas, além de fazer uso da caminhonete do DER para fins particulares.

Reginaldo é acusado também de ter contratado uma empresa de Rolim de Moura para executar uma obra para a associação dos pequenos produtores do município de Vale do Anari (ASPRAL) que recebeu uma emenda parlamentar de R$ 55.000,00 mil (cinquenta mil reais) empenhada pelo deputado Ezequiel Junior, para a limpeza das terras dos associados. Após investigação da Polícia Civil ficou constatada que a empresa não existe e a sede funciona na garagem de uma residência. O indiciado recebeu cerca de R$ 30.000,00  (trinta mil reais) referente ao contratado com a ASPRAL e não repassou a empresa ‘fastama’ que ainda chegou a protestar a associação pelo débito.

Em virtude dos fatos, foi cumprido o mandado de busca e apreensão, onde foram apreendidos diversos documentos e o celular de Reginaldo. Diante da materialidade dos crimes e indícios de autoria, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva de Reginaldo, que foi conduzido a UNISP de Machadinho e depois de prestar depoimento, seguiu para o presídio.

Fonte: Assessoria 
Publicada em 20 de dezembro de 2018 às 13:21

 

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