Preso preventivamente em abril desse ano após agredir covardemente a esposa e decepar a mão da vítima com um golpe de facão, o pastor Evangélico Josemar Santos de Aguiar, 48 anos, não vai enfrentar o tribunal do Júri para responder pelo crime de tentativa de homicídio contra a vítima, Juliete Coutinho da Costa Aguiar.
Após a audiência de instrução e julgamento entre a perícia e as testemunhas, na Sala de Reuniões da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho, atendendo ao parecer do Ministério Público, o juiz José Gonçalves da Silva Filho, determinou a remessa da denúncia para o 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher.
Dessa forma, o pastor responderá por crime de lesão corporal grave, cuja pena prevê 2 a 8 anos de prisão. Se fosse condenado a tentativa de homicídio (duplamente qualificado), a pena seria superior a 10 anos.
Lesão Corporal grave é admitida em cinco ocasiões, uma delas a perda ou inutilização do membro, sentido ou função. A vítima teve a perda da mão esquerda, que, mesmo sendo resgatada não foi possível ser reimplantada pelos médicos do hospital, tornando-se uma perda permanente.
O próprio Ministério Público pediu a desclassificação do crime para lesão corporal gravíssima, pois o acusado, mesmo tendo iniciado um crime de feminicídio, se arrependeu e não consumou o fato, cessando o fato por vontade própria (desistência voluntária).
Fonte: VIA RONDÔNIA
Publicada em 16 de agosto de 2019 às 17:20